domingo, 27 de novembro de 2011

Aplicação do projeto do Caça ao Tesouro

Na sexta passada dia ( 25/11/11 ) foi colocado em prática a atividade que tínhamos proposto para o Projeto Quero-Quero da UFRGS. Bom a atividade começou próximo às 9h e 15min, pois tínhamos que deixar tudo pronto antes de começar, as pistas foram distribuídas em seus respectivos lugares.
As crianças estavam bem agitadas no início, mas quando começamos a dividir os grupos, aliás foi dividido em 3 grupos de 6 à 7 pessoas. Era o grupo amarelo, azul e vermelho, cada grupo tinha seu capitão que era responsável pelo mapa e outro componente ficava responsável pelas pistas e nós também participamos da atividade para dar mais motivação aos alunos, cada um de nó ficou responsável por um grupo para ajudar se tivessem qualquer dúvida.





Durante a atividade os alunos procuravam trabalhar sempre em equipe, porque se um não soubesse outros do grupo poderiam saber. Contudo em todas atividades sempre tem aqueles espertinhos, nessa não poderia faltar, teve um momento que quando alguém do grupo achou a outra dica e como tinha mais outras duas dicas, esse espertinho no momento que achou a sua rasgou as outras para tentar trapacear, porém foi logo resolvido esse problema e não aconteceu mais imprevisto e a atividade aconteceu naturalmente.




No final da atividade foi feito um bate-papo com os alunos para saber a opinião deles a respeito da atividade e quais as três coisas que eles tinham aprendido com a atividade.

Muitos deles disseram que gostaram da atividade porque além de brincar, se divertir eles também aprenderam, pois as pistas se tratavam de coisas do cotidiano de suas vidas como poluição, reciclagem de lixo, término da água no mundo e que aprenderam sempre trabalhar em equipe, ser honesto um com outro e pensar antes de fazer qualquer coisa.




  
Enfim, a atividade ocorreu tudo dentro do esperado e também nós divertimos muito com as crianças e foi muito interessantes, proveitoso para nós que estamos em constante construçãoda nossa identidade docente.
Penso que quando se faz algo que se gosta, não há preço que lhe pague, portanto sempre faça o que goste e certamente serás recompensado.

Abraçoss




Tecnologias em sala de aula continuação

Acho que as tecnologias podem contribuir de várias maneiras na minha área, uma delas é através de videos, antes de dar uma aula de futsal, por exemplo, dependendo do fundamento a ser trabalhado, passe, chute a gol, domínio, condução de bola, podemos mostrar videos desses fundamentos, assim podemos fazer os alunos primeiramente visualizar o movimento a maneira de como é executado para depois ir à prática. Acredito que com a visualização primeiro depois fica mais fácil ensiná-los a forma correta. Outra maneira, acho que através de pesquisas na internet sobre o conteúdo a ser trabalhado, isso faz com que o alunos desenvolva diversas maneiras de pesquisa e também que o aluno saiba filtrar as notícias. Acho que na minha área como é muito trabalho com o corpo, atividades práticas, é muito melhor não usar muita tecnologia, muitas vezes, o mundo virtual não condiz com a realidade, pois. Em outras áreas penso que a tecnologia é muito mais usado

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Atividade de campo

               Na aula passada, conforme pedido pela professora dividimos os grupos para a realização do trabalho de campo, porém como nós alunos de Educação Física eramos a maioria e normalmente sempre fazemos grupos entre nós mesmos a professora solicitou que os grupos tinha que ser formados com um ou dois integrantes de Educação Física para a turma não ficar sempre com os mesmos grupinhos e os grupos ficaram bem heterogêneos. Meu grupo, por exemplo, é constituídos por representantes de três áreas de conhecimentos: Educação Física, Biologia, Geografia, no início achei que seria meio complicado pois achava que as outras áreas não tinham nada a ver com a minha, contudo quando nos reunimos pude perceber o quão seria interessante compartilhar ideias com outras áreas de conhecimento.

           Logo no inicio já surgiu a ideia de uma gincana com crianças realizando atividades de esportes intercalando com jogo de perguntas e respostas envolvendo tópicos de Geografia e Biologia. Contudo outro grupo havia manifestado uma ideia semelhante a nossa então resolvemos mudar, em meio às conversas surgiu a ideia de Caça ao Tesouro.

     Essa atividade será realizada na Escola Superior de Educação Física ( ESEF ) por lá ser um espaço bem amplo e como essa atividade será realizada com crianças e na Esef tem projetos nos onde se trabalha com crianças acreditamos que vai ser mais fácil para nosso grupo realizar. O Caça ao Tesouro a princípio iríamos dividir os participantes em pequenos grupos, deveriam partir de um ponto inicial, realizando diversas tarefas, passo-a-passo no qual teriam apenas um mapa criado para a atividade, desvendando pistas com assuntos sobre Biologia, Geografia e Educação Física. Os grupos irão desvendando pistas até chegar ao tesouro, até o momento não definimos quantas pistas seriam, mas em meio às conversas foi dito que seria entre sete à dez pistas.

          Essa atividade será bastante importante, pois vamos trabalhar assuntos das três áreas e de bastante interesse dos participantes, e ao mesmo tempo que eles estarão se divertindo vão estar aprendendo de uma forma prazerosa para ambas às partes.

Mais relatos sobre as atividades daqui a algum tempo.

domingo, 2 de outubro de 2011

Tecnologias em sala de aula

            Acredito que as tecnologias em salas de aulas vêm para somar e não substituir as maneiras de ensino. Cada vez mais, parece impossível imaginar a vida sem essas letrinhas “ tecnologia “, quando falamos em tecnologias vêm logo em nossas cabeças computadores, internet, celulares, câmeras digitais, e-mails. A relação entre escola e tecnologia ainda é bastante confusa, não temos mais como negar essa realidade: a tecnologia é a ferramenta que todo professor deverá dominar no futuro. As novas tecnologias no contexto educacional propiciam novas formas de aprender, ensinar e produzir conhecimentos, primeiramente temos que pensar de como devemos utilizar esses novos recursos, muitos professores ficam em dúvida de como utilizar essas tecnologias em sala de aula. Sempre temos que fazer um levantamento das tecnologias disponíveis e a realidade em que a escola se encontra.






          Com essas tecnologias em sala de aula podemos dizer que surge um novo modelo de professor, que deve estar preparado para deixar de ser aquele que apenas fornece informações, e sim, aquele que é um orientador, que ajuda a selecionar informações e sabe fazer articulações. Muitos professor ainda não sabem como lidar com essas tecnologias, e vão acabar ficando para traz.
Segundo Darwin, apenas os mais aptos sobrevivem, fazendo uma relação com os professores, podemos dizer que aqueles que não se atualizarem, não procurarem fazer novos cursos, serão esquecidos, ou seja, serão substituidos pelos professores mais aptos. Pois uma aula que o aluno sabe muito mais que o professor sobre tecnologia não será muito válida e o alunos não irá aprender nada.




        O uso da tecnologia em sala de aula é bastante válido no sentido que possibilita um ensino e uma aprendizagem mais criativa, autônoma, colaborativa e interativa.
Quanto mais acesso tecnologico houver aos saberes, mais mediação é preciso, para que possa existir transmissão de conhecimento e formação de cultura, seja ela humanista ou científica.

domingo, 11 de setembro de 2011

Relação com os textos

          Hoje em dia, fica complicado separar a formação do professor com suas experiências vividas. No texto de Célia Maria Fernandes Nunes afirma que a existência de um conhecimento profissional que vai sendo construído ao longo da carreira, apesar das características e trajetórias distintas. Podemos notar que, apenas, o conhecimento obtido ao longo do curso de formação não é suficiente, todas as nossas experiências passadas vão fazer uma grande diferença na nossa vida de professor.

         O texto de Ivor Goodson trata da crise do currículo prescritivo e também tenta trazer outro modelo de currículo. Como foi debatido na aula do dia 06/09 com a palestra da professora Marie Jane onde ela traz uma tabela com diferentes tipos de currículos. Na minha opinião, atualmente, vivemos um currículo com estrutura porém sem diálogo, pois os professores já vêm com os conteúdos todo elaborado e da maneira de como será passado, independente se os alunos vão aprender ou não. Não existe diálogo entre aluno x professor para saber qual a melhor maneira de passar o conteúdo, qual a melhor maneira de o aluno aprender, já que, os alunos não são iguais e as dificuldades são diferentes bem como o domínio de certa área.

          As escolas não se preocupam mais com o aprendizado, e sim, se foi passado o conteúdo ou não. É muito fácil chegar lá na frente da sala e despejar matéria sem se preocupar com os alunos, sendo que nas séries iniciais e ensino fundamental é muito importante a presença do professor, pois dependendo da maneira como o professor vai interagir com o aluno, logo este poderá ficar traumatizado pro resto da vida, é nas séries iniciais que estamos em desenvolvimento, descobrindo do que gostamos, o que é bom ou ruim. Acredito que um currículo apropriado seria aquele onde atendesse todas as necessidades dos alunos, por isso, penso que o currículo com diálogo sem estrutura poderá ser ótimo para aprendizagem, pois teria diálogo com os alunos e também o aluno teria autonomia total. Nas séries iniciais é bom que se passe o conteúdo mas não sempre da mesma maneira, e sim, diversificando. Assim, o professor vai explorar todas as inteligências dos alunos. Os professores, talvez, tenham medo de ministrar aulas que não tenham estruturas, muitos, pois, tem medo de perder o controle da aula e daí virar bagunça.

        Bauman afirma que as crises do currículo e da educação não são um problema interno, e sim, uma questão ampla de posicionamento das pessoas que têm a ver com o currículo, estão buscando soluções no lugar errado.









domingo, 4 de setembro de 2011

Ser Professor!!!


É buscar dentro de cada um de nós
forças para prosseguir, mesmo com toda pressão,
toda tensão, toda falta de tempo...
Esse é nosso exercício diário!
Ser professor (a) é se alimentar do conhecimento
e fazer de si mesmo (a) janela aberta para o outro.
Ser professor (a) é formar gerações, propiciar o
questionamento e abrir as portas do saber.
Ser professor (a) é lutar pela transformação...
É formar e transformar,
através das letras, das artes, dos números...
Ser professor (a) é conhecer os limites do outro.
E, ainda assim, acreditar que ele seja capaz...
Ser professor (a) é também reconhecer que
todos os dias são feitos para aprender...
Sempre um pouco mais...
Ser professor (a)
É saber que o sonho é possível...
É sonhar com a sociedade melhor...
Inclusiva...
Onde todos possam ter acesso ao saber...
Ser professor (a) é também reconhecer que somos,
acima de tudo, seres humanos, e que temos licença para rir, chorar,
esbravejar.
Porque assim também ajudamos a pensar e construir o mundo.

domingo, 21 de agosto de 2011

O início
         Venho de uma família que não optou pela carreira de professor, então não tive influências de ninguém, enquanto criança sempre estava brincando, jogando bola, correndo, movimentando-me no geral. Quando entrei para a escola a aula que eu mais gostava era Educação Física, aos poucos fui pegando o gosto pela profissão, querendo saber sobre ela, como funcionava, o que tinha que fazer para ser professor de Educação Física  entre outras perguntas, afinal tinha 6 anos apenas, a curiosidade era normal, porém o tempo foi passando e fui percebendo que só aumentava minha afinidade pela profissão, contava os dias para chegar logo a aula tão esperada que era Educação Física.

            Na verdade meu sonho sempre foi ser jogador de futebol, joguei durante 3 anos no Grêmio dos 13 aos 16 anos, na época fui dispensado pelo fato de não gostar muito de treinar físico só queria jogar coletivo e os treinadores sempre me avisarão que se eu não fosse treinar como todo mundo o Grêmio iria acabar me dispensando e eu como era imaturo, tinha 15, 16 anos não dava muita bola para o que eles falavam, até que não deu outra, eles acabaram me dispensando e eu fiquei muito cabisbaixo. Passou-se um tempo eu já estava no 3º ano época de vestibular foi aí que meu professor de Educação Física me deu a ideia de prestar vestibular pra Educação Física e eu que sempre gostei de me movimentar, jogar futebol pensei que seria uma boa ideia porém só tinha uma dúvida e perguntei para ele: Professor mas porque estás me falando isso, eu sempre ouvi dizer que professor é muito desvalorizado, não faz nada, só joga a bola para os alunos e vai tomar cafezinho e ainda ganha pouco. Foi aí que ele me falou: " Se é para você ser apenas mais um professor de Educação Física como todo mundo que joga a bola e vai tomar cafezinho não seja, porque vamos continuar sempre sendo taxado com esse rótulo mas se é para você ser um professor diferente e realmente gostar daquilo que faz, você vai ver que vale a pena e terá uma retorno financeiro muito bom e um reconhecimento de todos ". Foi aí que percebi que queria prestar vestibular para Educação Física, porque sempre gostei de proporcionar situações de aprendizagem que promovem o desenvolvimento motor das pessoas.

      Acredito que pelo fato de ainda hoje em dia, o professor ser bastante desvalorizado pela sociedade não sei se ainda quero ser professor de Educação Física em escolas, pode ser que eu venha a ser mas será passageiro. Acho que neste momento estou mais voltado em trabalhar com alto rendimento porque é valorizado e tem muito mais reconhecimento. Pode ser que eu mude de ideia, contudo só o tempo irá dizer...